Relator autoriza verba contra Moro avançar para apreciação no TSE; aguarda definição de data por Moraes | CNN Brasil
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Relator autoriza verba contra Moro avançar para apreciação no TSE; aguarda definição de data por Moraes | CNN Brasil
A decisão do ministro Floriano de Azevedo Marques Neto
O ministro Floriano de Azevedo Marques Neto, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou a análise dos recursos que contestam a absolvição do senador Sérgio Moro pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. A definição da data para início do julgamento cabe a Alexandre de Moraes, presidente do TSE. Com a saída de Marques Neto do tribunal no final deste mês, a ministra Cármen Lúcia assumirá a presidência da Corte pelos próximos dois anos. A Procuradoria-Geral Eleitoral manifestou-se pela rejeição dos recursos e pela manutenção da absolvição de Moro.
Argumentos da Procuradoria-Geral Eleitoral
O vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa, defendeu a rejeição dos recursos contrários à decisão de absolver Sérgio Moro. Segundo o parecer, não foram encontrados indícios claros de desvio ou omissão de recursos, nem de simulação no lançamento da candidatura de Moro ao Senado. Além disso, o documento aponta que o gasto na pré-campanha do senador e seus suplentes ficou levemente abaixo do limite estabelecido. Em relação ao suposto uso indevido dos meios de comunicação, o vice-procurador-geral alega que não há provas concretas a respeito.
Análise dos gastos e acusações
Espinosa destacou que o valor gasto com o escritório de advocacia do primeiro suplente de Moro apresenta discrepância em relação aos gastos mensais em escritório especializado em assuntos eleitorais. No entanto, o vice-procurador-geral ressalta que esse fato isolado não configura prática de caixa dois ou corrupção. Concluindo sua argumentação, o representante da Procuradoria-Geral Eleitoral reforça a falta de evidências consistentes que comprovem as acusações contra o senador Sérgio Moro.
Em meio às controvérsias e análises jurídicas, o futuro político de Sérgio Moro permanece em jogo, com o desfecho do julgamento no TSE ainda pendente.
