Novidades | Pela primeira vez, duas ministras negras participam da sessão do TSE, informa a CNN Brasil.

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Pela primeira vez, duas ministras negras participam da sessão do TSE, informa a CNN Brasil.


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Pela primeira vez, duas ministras negras participam da sessão do TSE, informa a CNN Brasil. 4

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Pela primeira vez, duas ministras negras participam da sessão do TSE, informa a CNN Brasil.

Participação histórica de ministras negras no TSE

Nesta quinta-feira (9), a sessão plenária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entrou para a história ao contar com a participação de duas ministras negras: Edilene Lôbo e Vera Lúcia Araújo. Em uma composição marcada pela presença majoritária de mulheres, as duas magistradas ocuparam vagas de substitutas na Corte eleitoral devido à ausência de dois titulares. Isso marcou a quarta vez em 92 anos da Justiça Eleitoral que a maioria feminina se fez presente no plenário.

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Ao abrir os trabalhos, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, enalteceu o momento como “histórico” e um verdadeiro “avanço” na história da Justiça Eleitoral. Destacou a importância da participação igualitária das mulheres e das candidaturas negras no cenário político, ressaltando o compromisso do TSE em garantir a equidade por meio de decisões significativas.

O discurso da ministra Cármen Lúcia, futura presidente do tribunal a partir de junho, trouxe à tona a representatividade ainda escassa de mulheres e negros nos espaços de poder, apesar de serem a maioria da população brasileira. Ela ressaltou a existência de uma estrutura social que os desfavorece e dificulta a igualdade de oportunidades para contribuir e participar efetivamente na sociedade.

Por fim, a presença e o posicionamento das ministras negras no TSE não só representam um marco na diversidade e inclusão dentro do judiciário, mas também reforçam a importância da representatividade para promover uma sociedade mais justa e igualitária.

Desafios enfrentados por mulheres na política

A ministra Cármen Lúcia ressaltou em seu discurso os desafios enfrentados por mulheres na política, especialmente diante do aumento do discurso de ódio, que as atinge de forma mais intensa. Esse tipo de discurso, muitas vezes sexista, machista e preconceituoso, pode desestimular mulheres com vocação política, levando à desistência de se candidatarem.

O impacto do discurso de ódio não se restringe apenas à desmoralização pessoal, mas se estende às famílias das mulheres políticas, criando um ambiente hostil e desfavorável para a participação ativa na vida pública. Essa realidade reflete não apenas a discriminação de gênero, mas também a necessidade de um ambiente político mais inclusivo e respeitoso.

Ao abordar a complexidade das questões de gênero na política, a Ministra Cármen Lúcia destaca a importância de combater discursos que visam deslegitimar as mulheres, suas ideias e suas ambições. É fundamental promover um ambiente democrático que acolha a diversidade e valorize a participação de todos, independentemente de gênero ou origem étnica.

Nesse contexto, a presença das ministras negras no TSE não apenas simboliza um avanço na diversidade do tribunal, mas também evidencia a necessidade urgente de superar os obstáculos e preconceitos que ainda limitam a participação feminina na política brasileira.

Um convite à reflexão e à ação

O momento histórico vivenciado durante a sessão plenária do TSE nos convida a refletir sobre a importância da representatividade e da equidade de gênero e raça nos espaços de poder. A presença das ministras negras no plenário não apenas quebra paradigmas, mas também estimula a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária.

É essencial que a sociedade civil, instituições e órgãos governamentais continuem a promover medidas e políticas que incentivem a participação ativa de mulheres e negros na política e em outras esferas de poder. Somente por meio da inclusão e do respeito à diversidade poderemos construir um futuro mais democrático e representativo para todos os cidadãos brasileiros.

O avanço rumo à equidade de gênero e raça na política é uma jornada contínua e essencial para a consolidação de uma sociedade verdadeiramente democrática e justa.






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