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Investigação em andamento sobre óbitos de dois detentos em Minas Gerais


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Investigação em andamento sobre óbitos de dois detentos em Minas Gerais

Investigação em curso sobre mortes de presos em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública está investigando duas mortes de presos ocorridas no início de maio em Minas Gerais. Os óbitos ocorreram em diferentes unidades prisionais e ainda não há confirmação de relação com o uso de entorpecentes pelos detentos.

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Em um dos casos, no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp Betim), o presidiário Robson da Silva Melo foi encontrado sem sinais vitais durante a contagem matinal dos detentos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas infelizmente não foi possível salvá-lo. As circunstâncias e causas da morte continuam sob investigação pela Sejusp.

A outra morte ocorreu no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves. O preso José Batista Leite, portador de hipertensão arterial sistêmica e doença renal crônica, faleceu após ser levado a um hospital da região. A Sejusp destacou a instauração de um Procedimento Interno para investigar os detalhes desse trágico acontecimento.

A preocupação com a segurança e o bem-estar dos detentos em Minas Gerais é evidente, principalmente diante do recente aumento no número de mortes relacionadas ao uso de drogas sintéticas nos presídios do estado.

Operação K9: Combate ao tráfico de drogas sintéticas em presídios mineiros

Segundo a Sejusp, a “Operação K9” em parceria com o Depen-MG tem como objetivo enfraquecer o tráfico de drogas sintéticas, principalmente a droga conhecida como “K”, dentro das unidades prisionais em Minas Gerais. Nos últimos meses, diversas mortes de presos têm sido atribuídas a supostas overdoses dessas substâncias.

A ação conjunta das autoridades resultou na localização de mais de 100 pontos de venda e consumo de drogas sintéticas nos presídios mineiros. A apreensão desses entorpecentes visa impedir que mais tragédias como as recentes mortes de detentos voltem a ocorrer no estado.

A preocupação com a saúde e segurança dos detentos é fundamental, e a repressão ao tráfico de drogas dentro das unidades prisionais é uma medida necessária para garantir um ambiente mais controlado e protegido para todos os envolvidos.

Conclusão

As mortes de presos em Minas Gerais, especialmente as relacionadas ao consumo de drogas sintéticas, são um alerta para a gravidade e complexidade dos desafios enfrentados pelo sistema prisional. A investigação em curso e a operação de combate ao tráfico de entorpecentes são passos importantes para tentar evitar novas tragédias e garantir a integridade dos detentos e dos profissionais que atuam nas unidades carcerárias.






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